O bom uso de áreas comuns em condomínio é uma forma de aproveitar todas as facilidades que a estrutura do local pode oferecer. De fato, as atitudes positivas dos próprios moradores se mostram fundamentais, principalmente em respeito à Lei do Silêncio. Quando todos colaboram, o bom senso se torna o ponto direcionador.
Conhecer as regras do regimento interno e pesquisar sobre seus direitos e deveres representa a lição de casa fundamental. Como resultado, fica muito mais simples aproveitar tudo o que a estrutura do condomínio oferece, ter bons momentos com a família e ainda evitar qualquer tipo de desgaste pelo não cumprimento de regras.
Quer saber mais? Vamos mostrar como são as regras de áreas comuns em condomínios. Acompanhe!
Limpeza e conservação
A limpeza do condomínio deve ser focada na higiene, conservação e boa aparência das áreas de maneira geral. Contudo, torna-se um desafio organizar cada detalhe por conta da grande circulação de pessoas pelas áreas comuns. O certo é que o síndico escolha uma empresa prestadora de serviços responsável pela limpeza em intervalos adequados.
Em uma situação como essa, os moradores têm alguns deveres para ajudar na manutenção dessa limpeza. Essas recomendações normalmente são descritas nas áreas de convivência e no manual do morador que é entregue logo após a mudança.
Claro que em cada lugar isso acontece de maneira muito particular, mas gira em torno de deixar o lixo no local indicado, respeitar as orientações de não deixar sapatos e outros objetos na entrada de casa e recolher tudo o que for usado nas áreas de lazer, por exemplo. Vale ressaltar também que a manutenção do condomínio é realizada com o dinheiro mensal pago pelos moradores que é revertido, justamente, em benefícios e melhorias no condomínio.
Reserva de horários
Os horários de uso das áreas comuns despertam várias dúvidas quando não se estipulam regras bem detalhadas. O salão de festas, por exemplo, é um dos locais mais disputados. Sem organização, as datas desejadas pelos moradores podem coincidir.
Todas as normas devem estar descritas no regulamento interno do condomínio para que os moradores já pensem em seu calendário anual de aniversários e outros possíveis eventos. Na maioria dos casos, o síndico estabelece uma agenda com o objetivo de evitar confusões.
Dessa forma, a prioridade costuma ser de quem solicitou o agendamento primeiro. Essa regra se estende a outros espaços de uso comum que precisam ser reservados dentro da estrutura do condomínio.
Aqui, vale sempre verificar se existem taxas de reserva ou qualquer outra responsabilidade envolvendo questões de limpeza ou entrada de convidados.
Existem também regras para estipular os horários de uso de quadras, salão de festa, playground e outras áreas de lazer que costuma ser das 10h às 22h.
No entanto, existe a necessidade de seguir as recomendações de maneira bastante particular, pois, em algumas situações, a localização da área de lazer pode incomodar alguns vizinhos pelo excesso de barulho.
Reparos nas instalações
O uso inadequado das áreas comuns do condomínio pode causar danos às instalações. Um ponto que deve ser levado em consideração é que muitas vezes o síndico não sabe como identificar o responsável pelo problema, e a solução se torna responsabilidade do condomínio de maneira geral.
Em função disso, o regimento interno deve informar que o responsável por qualquer tipo de dano deve ser o morador que fez a reserva.
Respeito com os vizinhos
A regra sobre silêncio em condomínios precisa ser bem esclarecida para os moradores. Antes de mais nada, é muito importante ressaltar que ela varia bastante de um local para o outro, e o ideal é que moradores tenham sempre bom senso nesse quesito.
Os governos locais são os responsáveis por decidir o horário limite para barulhos. Entretanto, os fatores direcionadores das regras são praticamente os mesmos em todos os lugares. Além disso, os níveis de abordagem e penalidades também variam conforme a gravidade das situações.
Se não existir nenhum tipo de acordo, as sanções penais podem ser a última solução. Então, em um primeiro momento, é sugerida uma conversa amigável entre vizinhos para tentar resolver o problema. Caso não seja possível, a próxima etapa envolve acionar o apoio policial em situações que envolvem discussões ou músicas muito altas.
Apresentação de atestado médico
Para o uso da piscina, a maioria dos condomínios exigem a apresentação do atestado médico. Ao estabelecer essa regra, o regimento interno visa manter a segurança e a saúde dos moradores, porém, não existe uma legislação municipal ou federal que coloque esse tema como obrigatoriedade.
O que fala mais alto, nesse caso, é o bom senso dos responsáveis pela organização e a votação nas assembleias internas. Além disso, também é fundamental que o condomínio tenha atenção especial em relação às condições de higiene e manutenção das piscinas.
O foco é evitar, por exemplo, alergias, transmissão de vírus ou até mesmo afogamentos, por conta de não terem sido estabelecidas regras de segurança. O dever do morador, então, é se informar com antecedência sobre o regimento interno para cumprir com as regras da piscina.
Visitantes nas áreas comuns
A participação de visitantes nas áreas comuns também é uma questão que cada condomínio trata de maneira diferente e precisa ser avaliada caso a caso. Vale destacar que a partir do momento em que alguém se hospeda em sua casa ou entra nas dependências do condomínio, a responsabilidade passa a ser do morador.
Normalmente, independentemente do tempo de visita, é realizado um cadastro para que a portaria e a equipe de organização interna possam fazer esse tipo de controle. Como a prioridade deve ser o bom comportamento e a segurança, é fundamental que a visita seja informada sobre todas as regras de uso e se identifique.
Pronto! Agora você já sabe como fazer o bom uso de áreas comuns em condomínio. O grande segredo é se informar sobre o regimento interno com bastante antecedência para evitar cometer erros e tornar a convivência tranquila. Além disso, vale ficar de olho também nas multas e penalidades que o morador pode sofrer caso cometa algum deslize em relação ao regimento interno.
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